O Conhecimento Integral da
Astrologia
“A Meta da Espiritualidade
pelo Método da Ciência”
O que mais se questiona a respeito da Astrologia
é o muito mal definido ‘livre arbítrio’. Qualquer astrólogo já se deparou com
esta questão e teve que meditar a respeito. Por outro lado, todos aqueles que
já consultaram um astrólogo profissional ficaram, no mínimo, surpresos com a
precisão das previsões e, até mesmo, com as previsões conversas – quando o
astrólogo relata possíveis acontecimentos do passado ou suas tendências.
Destino? Karma?
Existe um tênue véu separando o livre arbítrio
do destino. Para começar, é notável o paralelo entre a interpretação de nosso
mapa astrológico de nascimento com nossas características genéticas. Ao
entrarmos em contato com todas as informações que o simbolismo da nossa mandala
astrológica pode transmitir, assentimos, pois ao longo de nossa vida, já
percebemos e conhecemos as tendências lá contidas. A influência do livre
arbítrio sobre estas tendências é quase nula, pois estão inseridas e envolvidas
exatamente com ele. É como se o que chamássemos de livre arbítrio já estivesse
na nossa programação cármica, espiritual, genética ou astrológica. O que mais
atrapalha este entendimento dentro da própria Astrologia é a cisão tola entre a
Astrologia Racional ou Determinista e a Humanista ou Psicológica.
No período do Renascimento (séc. XIV-XVI), houve
um resgate da Astrologia como ciência. Ao lado da Medicina, da Matemática, ela
era estudada nas universidades européias. Um dos mais famosos e respeitados
astrólogos da época, Jean-Baptiste Morin de Villefranche, conseguiu sistematizar
a Astrologia de uma maneira brilhante e seus métodos de interpretação ainda
deveriam ser estudados e aplicados por todos os astrólogos devido à sua
profundidade, lógica, detalhismo, riqueza e precisão. Suas técnicas extraem
qualquer informação do mapa astrológico de forma sensata e estabelece conexões
com as diversas áreas temáticas de nossas vidas. O problema é que ele resolveu
publicar estes métodos ou regras em latim e em forma de versos. Aquele que as
interpretar ao pé da letra, esquecerá o bom senso e, como qualquer fanático que
não sabe ler livros como a Bíblia, por exemplo, cheios de símbolos, irá
considerar Júpiter um angelical planeta e “grande benéfico”. Saturno já seria
classificado como um demoníaco “grande maléfico”.
A Física Newtoniana que não admitia a
divisibilidade do átomo desclassificou a Astrologia, que foi banida novamente
dos meios acadêmicos.
Foi só com a teoria da Sincronicidade, os
símbolos e arquétipos de Carl Gustav Jung que o interesse pela Astrologia
voltou à baila no séc. XX. O próprio Jung já considerava a Astrologia como “a
soma de todo o conhecimento psicológico da Antiguidade”. Popularizou-se então, a
Astrologia Psicológica através dos trabalhos de Dane Rudhyar, Howard Sasportas,
Liz Greene, Stephen Arroyo entre outros.
Hoje em dia, apesar dos ensinamentos absolutos
de Hermes de Trimegistro, a Astrologia deixou de ser holística e dividiu-se em
dois grandes grupos: os deterministas ou racionais e os humanistas-psicológicos.
Os deterministas, apesar da excelência na interpretação correta e completa do
mapa astrológico, são os “xiitas” da Astrologia. Se você nasceu com um
determinado aspecto entre o diabólico e maléfico Saturno e Vênus, você está
condenado a ser infeliz no amor até o fim de seus dias. O livre arbítrio é
apenas uma utopia. Mas, a complexidade interpretativa das leis ou regras de
Morin irá identificar minunciosamente a origem, a qualidade e as fases exatas de
sua vida quando esta infelicidade torna-se mais evidente. Já o
humanista-psicológico abre o leque das possibilidades de desenvolvimento do
‘self’ e das variedades terapêuticas a serviço da transformação, transcendência
e cura do indivíduo de acordo com sua vontade, disposição e livre arbítrio.
Entretanto, eles pecam pela pobreza interpretativa, não discorrendo em detalhes
e precisão nas previsões, deixando a desejar na orientação da vida
prática.
O conhecimento da Astrologia deve ser integral.
O astrólogo deve ter em seu currículo a filosofia hermética como base, a
sistematização de Morin unida à programação psicológica do auto-conhecimento ,
além de conhecer a teoria dos arquétipos, os tipos de personalidade definidos
por Jung. Por fim, mas não menos necessário, aprofundar-se na Árvore da Vida e
seu sistema evolutivo que amalgama o Tarot, a Numerologia e a Alquimia através
dos seus Caminhos Mágikos. O entendimento do tal livre arbítrio torna-se então,
não tão simples de definir, mas restrito à individualidade e à visão das
possibilidades que cada ser humano pode observar de maneira
exclusiva.
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